Fazer a diferença é temperar onde você estiver e iluminar o que você fizer. É lutar contra a banalização do mal. É não aceitar o sofrimento do outro como um artigo comum. É mostrar que se há dor, há cura. Se há luta, há vitória. Se há tristeza, há alegria. E se não há nada, há esperança de paz em Cristo

sábado, 30 de outubro de 2010

Como fazer a diferença onde você está?

A globalização sugere uma sociedade homogênea, principalmente quando se sustenta na materialidade. Ao invés de um todos somos iguais perante a lei, surgimos iguais perante a marca ou a grife que se impõe nos contornos midiáticos. Quem não tem, deseja ter. Quem tem o novo, almeja o diferente que virá como troféu do carpe diem moderno. No entanto, há os que estão à margem, incrustados na realidade que retrata distorções abismais entre os povos, com controvérsias sociais e econômicas, seres distantes da inclusão, moradores cativos do território da dor. Diante do mercado iconoclasta e cheio de ícones tecnológicos, quem está à margem das conquistas socioeconômicas estende a mão pedindo um norte, uma direção. Daí a necessidade de programas de políticas públicas adequados ao clamor da massa, ações que não sejam mercadológicas, mas que permitam às populações direito à infraestrutura adequada para elevar a qualidade de vida, principalmente na educação e na saúde.

Quem trabalha neste território minado pelas incertezas, mas está firme atuando para que mais pessoas possam sair da margem, esse sim, faz a diferença. Quem joga a semente no solo árido para torná-lo seara profícua da justiça social, adubando o terreno com o Amor – e Deus é o Amor-, esse, sim, faz a diferença. Globaliza a fé nos homens, materializa o sonho do homem em ser imagem e semelhança de Deus, nunca simulacro vestido de ilusão. Fazer a diferença é ter a certeza de que o bem deve ser cultivado para que o mal ou mau não prevaleça. Saúde aos que são guerreiros do Bem. Saúde e vida longa aos que estão com a Armadura de Deus e fazem o bom combate da Paz. Fazem a diferença.


Por Benedito Said

5 comentários:

  1. Olá Dra Débora. Parabenizo-a por esta belíssima iniciativa.

    ResponderExcluir
  2. "Fazer a diferença" é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados.
    Em uma reunião de negociação, as pessoas caminham para um impasse. As condições oferecidas pelos compradores são inaceitáveis pelos vendedores, que vão perder dinheiro no curto prazo. Naquele momento, você apresenta um argumento que compensa a pequena perda imediata, com ganhos substanciais no médio prazo. Fica claro que aquela é a melhor solução para todos. A negociação entra num estágio de "ganha – ganha" e logo o contrato está assinado. Naquele momento, sua iniciativa e visão ampliada fizeram a diferença.
    Num trabalho comunitário, por exemplo servindo refeições, a fila está enorme, as pessoas estão reclamando, os que servem estão desorganizados e perdidos. Aí entra você e com poucas palavras e muita competência, encoraja os colaboradores e rapidamente organiza tudo, acabando com as filas e garantindo que cada um tenha sua refeição. Você causou encantamento. Naquele momento, só você tinha a competência para resolver aquela situação. Uma ação era necessária e você não se omitiu. Você disse as palavras de estímulo que incentivaram cada um a dar o melhor de si. Você orientou sobre quem faz o que e em que seqüência. Naquele momento você fez a diferença.
    Quem não faz diferença passa desapercebido, talvez não atrapalhe, mas com certeza não contribui. Quem não faz diferença é apenas um rosto oculto e enevoado no meio de uma multidão de desconhecidos.
    Gustavo G. Boog

    ResponderExcluir
  3. Fazer a diferença significa muitas coisas, por exemplo:

    * Direcionar os seus potenciais e talentos a serviço de uma empresa, entidade ou causa
    * Comprometer-se com os resultados que precisam ser alcançados, com um sentido claro de prioridades, de prazos e finalização
    * Assumir a liderança de uma atividade, coordenando os esforços de muitos para assegurar o atingimento de objetivos
    * Comunicar-se com clareza, equilibrando o falar com firmeza com o ouvir ativamente
    * Tomar a dianteira, assumindo iniciativas, quando há paralisia
    * Correr os riscos de oferecer a "mão amiga", mesmo quando isto não foi solicitado
    * Saber trabalhar em equipe, integrando as necessidades de brilhar individualmente com a construção de uma belíssima constelação
    * Saber planejar para que as idéias se transformem efetivamente em realidades concretas e palpáveis

    Fazer a diferença é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados. A pergunta básica é: você quer fazer a diferença? (muitos não querem, pois é muito mais fácil!). Se você quer, então estabeleça as suas metas.
    Gustavo G. Boog

    ResponderExcluir
  4. Débora, minha querida, seja bem-vinda à blogosfera. Fiquei muito feliz quando li seu comentário, e vc tem razão, temos que fazer diferente, buscar a superação.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  5. A indiferença sempre será o contrário do amor. O ódio é apenas lampejo do orgulho ferido.

    (do seu novo leitor)

    mss podemos, sim, sair da comodidade que não gera nada útil, isso não passa de um egoísmo, que ás vezes pensamos até ser inocente, né?

    ResponderExcluir