Casos de Família....

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Conferência familiar

Foi realizado pela equipe ESF Maracanã IV conferência familiar para cuidado de família que vivencia estresse. A chefe do lar, moradora na área de abrangência da equipe de 34 anos, iniciou quadro de depressão grave após esposo, de 43 anos, ter sofrido AVC, há 4 anos, que o deixou tetraplégico e dependente dos cuidados dela. Por isso, já estava em uso há 3 anos de medicações antidepressivas sem resultado, apesar de medicação estar em dose eficaz. Quando a família foi estudada através das ferramentas de abordagem familiar ( genograma, firo, practice) identificamos como causa do agravo da paciente o AVC do esposo. Desde essa época, a paciente assumiu o cuidado integral do lar, abandonou o emprego, os estudos e passou a viver apenas com renda advinda do auxílio doença do esposo. Identificado o problema, foi feita uma conferência com os irmãos do esposo, que se comprometeram a ajudar no cuidado dele,comprometeram-se a ficar cm ele determinados períodos para a esposa retomar algumas, o que iria possibilitar melhora da qualidade de vida da família. E isso tem acontecido até o momento ( conferência feita há 3 meses). A paciente retomou os estudos e reinicia a vida, com ajuda de uma família que j´pa estava esquecida por ela. Nós da equipe ficamos felizes pois com uma tecnologia avançada e simples que é o estudo de família resolvemos um caso que vinha se arrastando há anos e já estava carregado de sofrimento, mas que agora dá lugar a alegria do recomeço.

PSF Maracanã IV inicia luta contra tabagismo

Hoje, dia 11 de novembro de 2010, a equipe de saúde da família Maracanã IV iniciou o primeiro programa de combate ao tabagismo. Estamos ao lado dos pacientes que com coragem decidiram largar o cigarro e ingressaram no grupo. Informamos a todos que o cigarro tem mais de 4000 substâncias tóxicas que causam ônus a saúde pois levam a doenças como o acidente vascular cerebral, infarto, trombose, osteoporose, mas causam maior ônus ainda a cada uma das pessoas que, mesmo sabendo de todos esses males, não conseguem abandonar o vício.
Estamos dispostos a fazer a diferença na vida de cada um desses pacientes.

Como fazer a diferença onde você está?

A globalização sugere uma sociedade homogênea, principalmente quando se sustenta na materialidade. Ao invés de um todos somos iguais perante a lei, surgimos iguais perante a marca ou a grife que se impõe nos contornos midiáticos. Quem não tem, deseja ter. Quem tem o novo, almeja o diferente que virá como troféu do carpe diem moderno. No entanto, há os que estão à margem, incrustados na realidade que retrata distorções abismais entre os povos, com controvérsias sociais e econômicas, seres distantes da inclusão, moradores cativos do território da dor. Diante do mercado iconoclasta e cheio de ícones tecnológicos, quem está à margem das conquistas socioeconômicas estende a mão pedindo um norte, uma direção. Daí a necessidade de programas de políticas públicas adequados ao clamor da massa, ações que não sejam mercadológicas, mas que permitam às populações direito à infraestrutura adequada para elevar a qualidade de vida, principalmente na educação e na saúde.

Quem trabalha neste território minado pelas incertezas, mas está firme atuando para que mais pessoas possam sair da margem, esse sim, faz a diferença. Quem joga a semente no solo árido para torná-lo seara profícua da justiça social, adubando o terreno com o Amor – e Deus é o Amor-, esse, sim, faz a diferença. Globaliza a fé nos homens, materializa o sonho do homem em ser imagem e semelhança de Deus, nunca simulacro vestido de ilusão. Fazer a diferença é ter a certeza de que o bem deve ser cultivado para que o mal ou mau não prevaleça. Saúde aos que são guerreiros do Bem. Saúde e vida longa aos que estão com a Armadura de Deus e fazem o bom combate da Paz. Fazem a diferença.


Por Benedito Said